João Paulo Milanésio Cunha
Juntei o sobrenome da senhora João Paulo Cunha ao nome do indigitado criminoso petista, já condenado pelo STF. Ela recebia diretamente as prestações do Mensalão e, portanto, no mínimo, era cúmplice.
Chama a atenção em João Paulo Cunha sua intenção de permanecer na Câmara dos Deputados como uma espécie de representante dos que já cumprem pena em cadeia.
Certamente, vai gerar constrangimento aos companheiros do Legislativo, já que foi condenado pela mais alta Corte de Justiça do País.
Ele, a exemplo de Dirceu, Genoíno e de guerrilheiros da cubana Sierra Maestra, quer colocar seu julgamento em uma esfera política na qual não tem lugar.
O pessoal de Fidel levantava o braço esquerdo como um símbolo de persistência e vitória, o que o povo cubano paga, até hoje, sob forma de tirania.
Mas João Paulo não tem nada de heroico, nem de desafiador. Não dá sequer para confundir sua prisão com a questão ideológica. É roubo mesmo.
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imagem: João Paulo Cunha em foto da Câmara dos Deputados em 16.12.2013
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Lembro de uma frase do Tarso Genro:
“O Delúbio errou, mas não pecou!”
O partido realmente acredita que é dever de cada membro do partido conseguir recursos para o partido seja como for, inclusive cometendo crimes; e ainda se gaba disso. Incomodam-se, no máximo, quando o sujeito separa algum em proveito próprio (ou só se for flagrado?). Ladrões em partidos são indesejáveis e inevitáveis, mas um partido ladrão é piada de mau gosto, sobretudo quando votam nesse tipo de gente.