PT: 36 anos resumidos em 30 dias
22 DE FEVEREIRO
A Polícia Federal deflagra a 23° fase da Operação Lava Jato decretando a prisão preventiva de oito pessoas, entre elas João Santana, marqueteiro do Partido dos Trabalhadores e acusado de receber dinheiro proveniente de esquemas de corrupção que alimentaram as campanhas de Lula e de Dilma.
Líderes do PT e do governo reagem dizendo que a ação é uma arbitrariedade do juiz Sérgio Moro. Nas mídias sociais, a militância petista contra ataca dizendo que Fernando Henrique Cardoso.
Rui Falcão, presidente do PT, diz que o marqueteiro não tinha qualquer relação com o partido. João Santana, por sua vez, diz que trabalhava de graça para o PT, por amor à causa; e que todo o dinheiro encontrado em suas contas no exterior é proveniente de outros pagamentos, os quais ele não sabe identificar.
Blogs e revistas alinhadas ao PT dizem que João Santana é um “preso político”, assim como José Dirceu.
26 DE FEVEREIRO
O PT publica o “Documento em Defesa da Democracia”, alertando a militância sobre o “golpe das elites” e reafirmando a importância de se defender Lula.
27 DE FEVEREIRO
No Armazém da Utopia, no Rio de Janeiro, realiza-se o 36° aniversário do Partido dos Trabalhadores. Para se evitar rachas no partido, Dilma não comparecesse.
03 DE MARÇO
O ex-líder do PT no senado, Delcídio do Amaral, solto dez dias antes, depois de passar três meses na prisão sob acusação de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato, assina acordo de delação premiada.
O ex-senador petista declara que foi a mando de Lula que tentou subornar um dos réus da operação e prometer agilizar a fuga dele do país. Delcídio declarou também que as campanhas de Dilma em 2010 e 2014 receberam R$ 45 milhões oriundos de um esquema de desvio de dinheiro das obras da usina de Belo Monte, esquema operado por três ex-ministros petistas: Erenice Guerra, Antônio Palocci e Silas Rondeau. Dirigentes da empreiteira responsável pelas obras confirmaram as informações.
Líderes do PT lançam campanha para desqualificar o ex-companheiro dizendo que ele faz parte de uma conspiração golpista organizada pelo Aécio Neves.
04 DE MARÇO
A Polícia Federal deflagra a 24° fase da Operação Lava Jato expedindo 44 mandatos judiciais, sendo 11 de condução coercitiva. Entre as pessoas listadas, estão Lula, sua esposa e um de seus filhos.
A CUT e o PT enviam centenas de militantes ao Aeroporto de Congonhas − onde ocorre o depoimento − para prestar apoio ao ex-presidente acusado de ter sido beneficiado em esquemas de corrupção.
Logo depois do depoimento, Lula vai para o diretório do PT na capital paulista, onde reúne jornalistas e manifesta sua indignação. Diz que se sentiu humilhado e perseguido, que a ação da Polícia Federal demonstra o ódio das elites contra o homem que acabou com a pobreza no Brasil. Reafirma ser a pessoa mais honesta do mundo. Promete que não se curvará ao golpismo do PSDB. Invoca sua militância a ir às ruas lutar em sua defesa. “Se me prenderem, viro herói. Se me deixarem solto, viro presidente”, profetiza.
Movimentos sociais prometem guerra real em defesa de Lula.
Dilma se utiliza do avião presidencial e de todo o aparato que o acompanha para ir a São Paulo prestar apoio ao seu padrinho político.
Rui Falcão diz que a condução coercitiva de Lula caracteriza sequestro e que remete a ditadura militar. Outros membros do PT dizem que a Polícia Federal faz “terrorismo político” e que as investigações são manobras para impedir que Lula se torne presidente em 2018.
Humberto Costa, líder do governo no senado, diz que o juiz Sérgio Moro tem como única motivação a destruição do PT.
Nicolás Maduro diz que se Lula for preso, se tornará o Nelson Mandela do Brasil.
A deputada Jandira Feghali, do PCdoB, grava um vídeo em apoio a Lula sem perceber que o próprio estava sentado atrás dela, conversando com alguém ao telefone. Escuta-se o ex-presidente dizendo que iria “mandar enfiar no cu o processo”.
Vem a público que dez contêineres com objetos retirados do Palácio do Planalto logo após a mudança de Lula estão armazenados num galpão de uma transportadora, com o custo de R$ 1,2 milhão sendo bancado pela construtora OAS, a mesma do apartamento Duplex que a justiça indica ser do ex-presidente da república.
06 DE MARÇO
Militantes de vários partidos e de sindicatos ligados ao PT se reúnem em frente a Rege Globo, no Rio, para protestar contra a emissora.
07 DE MARÇO
Dilma vai a Caxias do Sul inaugurar habitações do programa Minha Casa Minha vida. Faz imagens visitando um dos imóveis entregues. Em discurso, ataca o juiz Sérgio Moro.
No dia seguinte, são retirados os móveis e eletrodomésticos utilizados para compor o ambiente do apartamento visitado pela presidente.
08 DE MARÇO
A Operação Lava Jato condena Marcelo Odebrecht a 19 anos de prisão por crimes como corrupção ativa e organização criminosa. Marcelo Odebrecht é o 9° homem mais rico do país.
09 DE MARÇO
O Ministério Público de São Paulo formaliza denúncia contra Lula, sua esposa e um de seus filhos, acusando-os de terem sido beneficiados por um esquema de estelionato promovido pela Bancoop e pela construtora OAS, causando prejuízo a mais de 7 mil associados da cooperativa.
Líderes do PT e da base aliada do governo se revoltam. Tentam desqualificar o juiz encarregado do processo, acusando-o de também estar a serviço das elites golpistas alinhadas ao PSDB.
O STJ autoriza indiciamento do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, do PT, em inquérito sobre lavagem de dinheiro para campanhas eleitorais.
10 DE MARÇO
Vaza a informação de que Ministério Público de São Paulo anexara ao processo um pedido de prisão preventiva de Lula sob a justificativa de que ele, utilizando-se de sua influência política, coloca em risco as investigações e incita a violência de seus militantes.
As principais lideranças do PSDB se manifestam contra o pedido de prisão preventiva. A mídia questiona o pedido. O PT acusa o PSDB de incitar o ódio e o confronto na ruas. Parlamentares se movimentam para que Lula assuma um ministério, o que lhe concederia foro privilegiado diante dos processos que pesam sobre ele. Dilma corrobora o movimento afirmando que seria uma honra ter Lula no governo e que ele pode escolher qualquer ministério que quiser.
11 DE MARÇO
A região metropolitana de São Paulo amanhece inundada depois do temporal da noite anterior. Mais de 20 mortos e centenas de desabrigados. Dilma reúne jornalistas para uma entrevista. As pautas: Sua indignação em relação as acusações que a justiça faz contra Lula; a reafirmação da denúncia do “golpe das elites golpistas e antidemocráticas”.
Uma diligência da Operação Lava Jato encontra 23 caixas com objetos retirados do Palácio do Planalto. As caixas estavam guardadas desde 2011 num cofre especial do Banco do Brasil, sem qualquer custo, registradas em nome da esposa de Lula.
13 DE MARÇO
Acontecem as maiores manifestações da história do Brasil contra um governo. Cinco milhões de pessoas em 337 cidades vãos as ruas pedir a saída de Dilma e a prisão de Lula. O juiz Sérgio Moro e a Operação Lava Jato são ovacionados. Políticos tentam tirar proveito das manifestações, mas são hostilizados. Nenhum deles consegue falar. Fogem.
Na mídia, líderes do PT dizem que o direito de manifestação é legítimo, apesar de ser golpista.
Nas redes socais, a militância petista lança campanha para relacionar as manifestações às mobilizações nazistas.
No Palácio do Planalto, Lula discute com companheiros se assume ou não algum ministério no governo. Dilma reafirma que Lula pode escolher o ministério que quiser.
14 DE MARÇO
Trechos do depoimento de Lula são divulgados.
Para reafirmar que o apartamento tríplex no Guarujá não é dele, o ex-presidente diz que o imóvel é pequeno demais para suas necessidades, parecendo um apartamento do programa Minha Casa Minha Vida. Não servia para ele e sua esposa passarem uns dias em frente ao mar das Astúrias.
15 DE MARÇO
Novas informações da delação premiada de Delcídio do Amaral são divulgadas.
Delcidio relata as manobras de Lula e de Dilma para barrar a Operação Lava Jato. Cita o ex-presidente 186 vezes por seu envolvimento nos escândalos no Mensalão e do Petrolão.
Delcídio apresenta uma gravação telefônica na qual o petista Aloisio Mercadante, ministro da Educação e principal apoiador de Dilma, tenta suborná-lo para que ele não desse informações que comprometessem a presidente, Lula e o PT. Em troca, promete que o governo intercederá junto ao presidente do STF, Ricardo Lewandowski, e ao presidente do Senado, Renan Calheiros, para que o senador petista seja favorecido nas decisões sobre seu processo na Operação Lava Jato.
Lá no Acre, o governador petista Tião Viana é flagrado ameaçando demitir os servidores que não participam das manifestações pró-Dilma.
16 DE MARÇO
Vice-prefeito de Belo Horizonte publica vídeo acusando o ministro da Educação Aloisio Mercadante de condicionar a liberação de verba ao apoio à Dilma.
Em jato executivo, Lula pousa em Brasília.
Dilma anuncia a nomeação de Lula como ministro da Casa Civil.
Uma edição extra do diário oficial é publicada para oficializar o ato sem que houvesse, de fato, cerimônia de posse; e também um decreto transferindo do ministério do Planejamento para o ministério da Casa Civil a responsabilidade e o orçamento do PAC, algo em torno de R$ 40 bilhões.
“Lula será o ministro da esperança”, diz o presidente do PT, Rui Falcão, enquanto nas redes sociais as pessoas expressam sua indignação.
O juiz Sérgio Moro torna públicas diversas escutas telefônicas, autorizadas pela justiça, de conversas de Lula.
Numa delas, Dilma avisa que esta enviando a ele o termo de posse (que sequer havia assinado), para que o usasse no caso da polícia aparecer para prendê-lo.
Em jato executivo, Lula volta para São Paulo.
Noutra gravação, Lula conversa com o petista Jaques Vagner. Entre palavrões, diz que o STF, que o STJ, que o Congresso e que o Senado estão acovardados e que teme apenas a “república de Curitiba”, em referência ao juiz Sérgio Moro.
Lula também é flagrado dizendo que iria tentar interceder junto uma das juízas do STF e demonstra indignação com Rodrigo Janot, Procurador-geral da República, por não ser grato a ele pelo cargo para o qual foi nomeado.
Lula também é flagrado ditando uma pauta da revista Carta Capital.
Uma multidão se concentra em frente ao Palácio do Planalto e noutras cidades cobrando a prisão de Lula e a renúncia de Dilma. A av. Paulista é novamente ocupada.
17 DE MARÇO
A cerimonia de nomeação de Lula, antes anunciada para o dia 22, é antecipada.
Em jato executivo, o ex-presidente pousa em Brasília.
“As circunstâncias atuais me dão a oportunidade de trazer para meu governo o maior líder desse país”, diz Dilma no discurso de nomeação, antes de iniciar um longo ataque às manifestações, à justiça e à imprensa. Foi ovacionada pelo público formado por militantes, que gritou diversas palavras de ordem contra a Rede Globo.
“A gritaria dos golpistas não vai me tirar do rumo e colocar o país de joelhos”, completa Dilma, invocando a militância a defender seu governo custe o que custar, enquanto do lado de fora milhares de pessoas protestam.
Em jato executivo, Lula volta para São Paulo.
Noutras cidades, novos protestos acontecem. Manifestantes passam a noite em frente ao Palácio do Planalto e na av. Paulista.
Câmara aprova por 433 votos a 1 a comissão que analisará o pedido de impeachment de Dilma.
A perícia feita pela Polícia Federal no sítio de Atibaia comprova que o imóvel é de Lula por ter encontrado no local apenas objetos relacionados ao ex-presidente e sua família.
Associações de magistrados manifestam apoio ao juiz Sergio Moro.
Parlamentares do PT engrossam o tom contra o juiz Sérgio Moro.
Diversas liminares são expedidas suspendendo a nomeação de Lula.
Os protestos aumentam em todo o Brasil. Políticos de partidos de oposição ao governo são mais uma vez hostilizados e expulsos das manifestações.
Redimindo-se de treze anos de complacência, o Jornal Nacional dedica uma edição inteira a esculachar o PT. Reproduz todas as gravações. Enaltece as manifestações. Repete várias vezes as imagens do povo gritando “Fora Dilma”, “Fora Lula” e “Fora PT”.
Lula divulga uma carta, claramente escrita por um advogado, dizendo que as gravações foram mal interpretadas e que ele respeita a justiça.
Fernando Collor e Paulo Maluf se manifestam em favor de Dilma.
Nicolás Maduro diz que o governo petista está sofrendo uma “ofensiva imperialista que pretende acabar com as forças progressistas e revolucionárias”.
18 DE MARÇO
Em discurso na Bahia, Dilma ameaça o juiz Sérgio Moro.
Novas escutas telefônicas são divulgadas, evidenciando os esforços dos petistas, dentro e fora do governo, em frear os processos judiciais. Uma das gravações mostra a estreita relação de Lula com o jornal Folha de São Paulo. Noutro, o senador Jorge Viana, irmão do governador do Acre, dá um conselho ao ex-presidente: “Desacate Sergio Moro, vire preso político e comova o país”.
Para desqualificar as escutas, o governo contrata o melhor perito do Brasil para avaliá-las. O perito diz que são legítimas. Rodrigo Janot confirma que as escutas foram legais.
Eugênio Aragão, recém-nomeado ministro da Justiça, ameaça trocar a equipe da Operação Lava Jato caso sinta “cheiro” de vazamento de informações. Diz que fará isso mesmo que não tenha provas.
PT, PCdoB, centrais sindicais e movimentos sociais realizam manifestações em favor de Dilma e Lula em diversas cidades.
Nas periferias, carros de som dos sindicatos dizem que o movimento que pede o afastamento de Dilma quer, na verdade, acabar com o Bolsa Família.
Cada pessoa recebe R$ 35 pela participação nas manifestações em favor do governo. Entre os contratados em São Paulo estão muitos imigrantes africanos que sequer sabem falar português, tampouco do que se trata a manifestação.
São realizados shows de vários artistas. Políticos são convidados ao palco. Lula discursa. “Nós vamos nos livrar do Sergio Moro”, diz o presidente da CUT. O público chega a 300 mil pessoas em todo o Brasil.
O deputado Sibá Machado publica em seu perfil na internet uma foto apresentando-a como sendo das manifestações pró-governo em Curitiba. No entanto, a foto é de 2010, de um evento na Coreia do Sul. Outros petistas fazem o mesmo, utilizando-se de fotografias de outras manifestações.
O ministro de Relações Exteriores, Milton Rondó Filho, envia telegramas para todas as sedes diplomáticas do Brasil alertando sobre o golpe que, segundo o PT, está em curso.
OAB manifesta apoio ao processo de impeachment.
Depois de várias emissões e quebras de liminares, Gilmar Mendes, ministro do STF, emite a sua, suspendendo definitivamente a nomeação de Lula.
19 DE MARÇO
Em entrevista à revista Veja, Delcídio do Amaral acrescenta novas informações sobre o envolvimento de Lula, de Dilma e do Procurador-geral da União, José Eduardo Cardozo, nos esquemas de corrupção da Petrobrás e no esforço para interferir nas investigações da Operação Lava Jato.
Manifestantes contra o governo voltam a ocupar a av. Paulista.
20 DE MARÇO
Defesa de Lula pede habeas corpus preventivo.
Novas entrevistas e áudios são divulgados com informações que incriminam membros do PT e a própria Dilma.
O PMDB começa a deixar o governo.
Na redes sociais, a militância petista intensifica o discurso de que não se pode criminalizar Lula enquanto políticos de outros partidos também são corruptos.
Em Cuba, Raul Castro é questionado por Barack Obama sobre respeito aos direitos humanos. O ditador responde que não se pode cobrar de seu regime o respeito aos direitos humanos enquanto outros países também os desrespeitam.
Torcida no Fla-Flu faz manifestação em favor do afastamento de Dilma.
22 DE MARÇO
É deflagrada a 26° fase da Operação Lava Jato, tendo como alvo principal a construtora Odebrecht. São expedidos 110 mandatos. Quinze pessoas são presas. A Polícia Federal aponta indícios de pagamento de propina nas obras do estádio do Corinthians. Gravações mostram o presidente do clube descrevendo o envolvimento direto de Lula no esquema.
Fernando Collor e Paulo Maluf formalizam apoio à Dilma.
A ministra do STF, Rosa Weber, nega pedido de habeas corpus preventivo da defesa de Lula.
Grupo de juristas vai ao Palácio do Planalto prestar apoio à Dilma. Metade deles compunha o grupo que pediu o impeachment de FHC em 2001. No manifesto entregue à presidente, caracterizam as escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal como grampos ilegais. Um desses juristas, Celso Bandeira, ficou conhecido em 1999 ao assinar um artigo publicado na Folha de São Paulo defendendo a utilização de métodos ilegais para se obter informações de pessoas públicas.
Luiz Eduardo Cardoso, Advogado-geral da União, faz um discurso. Aos gritos, diz que o processo de impeachment é um golpe à democracia.
Dilma também se manifesta. Repete as acusações feitas de Cardoso e acrescenta que as tentativas de afastá-la da presidência colocam em risco os avanços sociais de seu governo. Compara as manifestações, o processo de impeachment e as investigações contra o PT ao golpe militar de 1964. “Lula… guerreiro… do povo brasileiro”, grita o público presente, formado por petistas.
“O tribunal de cassação, a maior instância judicial francesa, aceitou como prova as escutas telefônicas que levaram ao indiciamento do ex-presidente Nicolas Sarkozy (2007-2012) por um caso de corrupção e tráfico de influência”, noticia o portal G1.
Quatorze senadores, sendo dez do PT, entram com processo no CNJ pedindo punição ao juiz Sergio Moro.
Guilherme Boulos, líder do MTST, diz que se Dilma for afastada e Lula preso, o Brasil não terá um só dia de paz, será “incendiado por greves, por ocupações, mobilizações, travamentos”.
Os ministros do STF Rosa Weber e Luiz Fux negam pedidos da defesa de Lula para suspender decisão de Gilmar Mendes.
O ministro do STF, Teori Zavascki, determina que o processo contra Lula seja retirado das mãos do juiz Sérgio Moro e enviado à Suprema Corte.
Outro ministro do STF, Luís Roberto Barroso, perdoa a pena de seis condenados no processo do Mensalão.
Em jato executivo, Lula voa até Brasília para se reunir com José Sarney.