Teori Zavascki
Desde a época do julgamento do Mensalão, o advogado Teori Zavascki gera-me uma sensação de desconforto. Sua nomeação para o Supremo Tribunal Federal (STF), patrocinada por Lula [1], tinha por alvo aliviar as penas para a quadrilha chefiada “oficialmente” por Zé Dirceu, já que seus membros eram todos lulistas convictos, indiretamente subordinados à Casa Civil.
Para mim, Teori sempre representou o inimigo, mesmo que usasse no ajuizamento do processo argumentos não tão explícitos.
Ele agora reaparece e, a meu modo de ver, de maneira consistente com suas posições anteriores: deixou livre o ex-diretor da Petrobras e principal responsável pelo prejuízo causado à empresa no affair Pasadena.
É uma pena verificar o engajamento político-partidário de um integrante do mais elevado tribunal de justiça do País, o que justifica a desconfiança em todas as sentenças que de sua cabeça emanarem.
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imagem: Wikipédia; links atribuídos pela Editoria
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[1] Nomeado pelo então presidente Lula para o STJ, foi nomeado posteriormente para o STF pela presidente Dilma Rousseff. [N.E.]
Teori está terrivelmente atrapalhado em sua tecnicidade exacerbada jurídica. Revela imaturidade para avaliar as consequências de suas decisões. Deixa transparecer gratidão ao governo que o guindou à Suprema Corte.
Com essa qualidade de ministro, o Senado chancela a aprovação de qualquer um…Por isso se questiona a indicação política do presidente da República para preenchimento do quadro de ministros da Supremo Corte.